quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

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ABRAÇÃO E SORTE A TODOS (AS)

Vênus ou Afrodite



AFRODITE (VÊNUS)
Na mitologia grega a deusa Afrodite simbolizava a beleza e da paixão sexual. Mas para os romanos, que lhe davam o nome de Vênus, ela era originalmente a divindade dos jardins e do crescimento, e só mais tarde foi identificada com a deusa grega do amor. Segundo o poeta grego Hesíodo, que viveu provavelmente no século 8 a.c. e escreveu a Teogonia, coletânea das lendas mais antigas sobre o nascimento e feito dos deuses, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e jogou os seus órgãos genitais no mar, perto da ilha de Chipre, tendo Afrodite nascido da espuma (aphros, em grego) assim formada, e dentro de uma madrepérola. Já para Homero, ela seria filha de Zeus e Dionéia, sua consorte em Dodona (cidade do monte Tomaro, no antigo Epiro, nordeste da Grécia, e antigo centro de adoração dos pelasgos, primitivos habitantes das terras gregas e italianas).
Ainda segundo Homero, ela (Afrodite) foi conduzida à ilha por Zéfiro e entregue às Horas, para que estas cuidassem de sua educação. Daí, portanto, o seu culto ter se originado em Chipre, estendendo-se depois a Esparta, Corinto e Atenas, e tendo como símbolos a pomba, a romã, o cisne e a murta. Conhecida como a deusa da beleza e dos prazeres, mãe dos Amores, das Graças, dos Jogos e dos Risos, ela foi dada como esposa a Hefesto (Vulcano), o coxo deus do fogo e o mais feio dos imortais, mas foi-lhe infiel muitas vezes, envolvendo-se em aventuras amorosas com Ares (Marte), o deus da guerra, com quem teve os filhos Eros (Cupido), Harmonia, além de Deimos e Fobos (o Terror e o Medo); com Hermes (Mercúrio), que lhe deu Hermafrodito; com Dionísio (Baco), pai de Príapo; e outros amantes mortais, entre os quais Anquises, um pastor troiano com quem ela gerou Enéias, e o seu amor mais constante, o jovem Adônis, célebre por sua beleza, que acabou sendo morto pelo deus Ares metamorfoseado em javali, porque este não se conformava com o fato de ter sido trocado por um simples mortal. Revela a lenda que consumada a tragédia, Vênus tomou o corpo do seu amante nos braços e, após chorar sua morte, transformou-o em anêmona, uma bela e efêmera flor' da primavera.
Conhecida por diversos nomes (Cipres, Ciprina, Pafia, Citeréia, Anadiômene - que significa saindo das águas - e Dionéia, como sua mãe), Afrodite tinha um temperamento irascível. Além disso, era vingativa, valendo destacar, nesse aspecto, sua intolerância quanto a outra mulher se considerar tão bela quanto ela, razão pela qual punia não apenas as mortais que pensassem dessa maneira, mas principalmente as que realmente possuíssem tal beleza. A deusa carregava consigo um cinturão mágico de grande poder sedutor, cujo nome era Cestus, do grego kestós, que significa picado, bordado. Este cinto tinha a propriedade de inspirar o amor, e os efeitos dessa paixão eram irresistíveis.
Uma outra variante diz que Afrodite possuía uma fita bordada de desenhos variados que ela usava cingindo o seio, e nela residiam todos os encantos, como a ternura, o desejo e a conversação amorosa e sedutora, qualidades que enganam o coração dos mais sábios. Inúmeros templos foram consagrados à sua celebração, entre os quais o da ilha de Chipre, em Amafonte, em Pafos e na ilha de Citera.
As lendas freqüentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos. À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade.
Suas festas, celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto, eram chamadas de afrodisíacas, e o sexo praticado com suas sacerdotisas, consideradas prostitutas sagradas, um meio de adoração e contato com a deusa. Porém, com o passar do tempo, a substituição da religiosidade matriarcal pela patriarcal fez com que Afrodite passasse a ser vista como uma deusa frívola e promíscua, em decorrência de sua liberalidade sexual.

Ilustração - O Nascimento de Vênus, de William-Adolphe Bouguereau
Origem: Wikipédia, a encilopédia livre.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ADONIS - o deus da beleza


Segundo a lenda, Adônis nasceu de uma relação incestuosa entre Smirna (Mirra) e seu pai Téias, rei da Assíria, a quem a filha enganara valendo-se da escuridão e fazendo-se passar pela rainha. Este, ao perceber que fora iludido, ameaçou matá-Ia, porém Mirra pediu ajuda aos deuses, que a transformaram na árvore que tem o seu nome, e de cuja casca nasceu Adônis.
Ele já era bem desenvolvido para a idade que tinha quando foi caçar nas florestas de Biblos, na Fenícía, ocasião em que a deusa Afrodite (Vênus, para os romanos), ao vê-Io, ficou deslumbrada com a sua extraordinária beleza e apaixonou-se por ele, mas Ares (Marte), deus da guerra, indignou-se ao descobrir que sua amante o havia preterido por um simples mortal, e por isso assumiu a forma de um javali furioso e feriu o rapaz na coxa, provocando-lhe a morte. Diz-se que o sangue que jorrou desse ferimento e caiu ao solo, transformou-se numa anêmona, linda flor de coloração avermelhada, enquanto Afrodite, ao perceber o que acontecera, correu para socorrer o seu amado, mas feriu-se, e o sangue que também lhe escorreu do ferimento, tingiu de vermelho as rosas brancas que vicejavam no local.
Morto, o belo Adônis desceu então ao Inferno, onde reinava Hades (Plutão), mas a esposa deste, Perséfone (Proserpina), também se apaixonou pelo jovem, tomando-se rival de Afrodite e lhe provocando grande desgosto. Isso porque Zeus (Júpiter), o deus maior, decidira atender o pedido desta última e devolvera a vida ao moço, mas a rainha do mundo subterrâneo recusou-se a deixá-Io partir. No entanto, compadecida do sofrimento que causara involuntariamente à deusa do amor, ela prometeu restituir o pivô do desencontro amoroso desde que ele passasse seis meses com uma delas, e seis meses com outra. Porém esse acordo não durou muito tempo, e por isso as deusas recorreram ao deus dos deuses, pedindo-lhe que encontrasse uma solução para o problema que as afligia, tendo este determinado que Adônis passasse quatro meses do ano com Perséfone, no Inferno, e quatro meses com Afrodite, na Terra. Isso foi feito, mas como o jovem preferia Afrodite, ficava também o terço restante com ela, nascendo dessa passagem mitológica a versão que procura explicar o ciclo anual da vegetação que morre no inverno (quando o jovem desce ao inferno) e renasce na primavera (quando ele regressa à Terra).
Diz a lenda que diante da morte de Adônis, a deusa Afrodite, não podendo conter a tristeza que lhe causara a perda do jovem amante, decidiu que dali em diante os mortais deveriam realizar anualmente uma cerimônia para lembrar o seu trágico e prematuro desaparecimento. Assim, a partir do século 5 a.C., tanto em Biblos como em outras cidades gregas, festivais anuais foram realizados em sua honra, e durante esses rituais fúnebres as mulheres plantavam sementes de várias plantas floríferas em pequenos recipientes denominados "jardins de Adônis". Entre as flores mais utilizadas durante a prática desse culto estavam as rosas, tingidas de vermelho pelo sangue derramado por Afrodite ao tentar socorrer o amante, e as anêmonas, nascidas do sangue de Adônis.
A literatura passou a apontar Adônis como modelo da beleza masculina. Os amores de Afrodide e Adônis aparecem com grande freqüência tanto na decoração artística dos sarcófagos romanos como nos vasos italiotas, nome dado à população primitiva da Itália. Mais modernamente, pintores como Ticiano, A1bano, Rubens, produziram quadros representando a partida de Adônis para a caça. Embora ele seja mais conhecido como divindade grega tem, no entando sua origem na Síria, onde era cultuado com o nome semita de Tamuz.


(texto de Fernando Kitzinger Dannemann http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=214575 )

"... beleza é fundamental."




A beleza, aquilo que encanta a todos, o primeiro e o último motivo para o amor. Aquele amor à primeira vista, que vê o belo e se encanta, se apaixona. Por mais que venhamos a negar, como disse Vinicius “beleza é fundamental”... não podemos deter uma interpretação das palavras de Vinicius. A beleza certamente está nos olhos de quem vê. A beleza é subjetiva. E para contemplar algo ou alguém que consideramos belo é devido a aprovação daquilo que consideramos um conjunto que atende a exigência individual.

Algumas vezes, mesmo num primeiro momento, nos sentimos atraídos por pessoas que nem de longe correspondem ao padrão de beleza existente. Nos perguntamos então: o que vimos naquela pessoa?Inegavelmente, existem outros fatores, além da beleza, que nos atraem. Alguns citam interesses em comum, espírito, química, e o amor. Existe também o “cheiro”, gosto, sabor próprio que cada pessoa tem; único, que não se confunde com nenhum outro. Pode ser o jeito de sorrir, de falar, ou qualquer outro detalhe, que nem sempre conseguimos explicar.Na verdade o que leva as pessoas a se sentirem atraídas por outras, transcende a beleza física, que existe, mas é temporária. Quando só, tem prazo de validade. Impera por uns dias, meses e pode durar anos, mas no final; o que fica mesmo e prevalece são outros valores e virtudes mais duradouros. Quando isso acontece, aquele narizinho achatado, ou o sinal no canto do queixo, parecem revestidos de beleza e adquirem um charme especial. Termino citando novamente Vinícius de Moraes: “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Contudo, acrescento: "Que seja eterna enquanto dure"...
(figura de Vênus e Adonis)